quarta-feira, 22 de julho de 2009

Oficina livre: gestar, planejamento e avaliação (e, quiçá, mais valorização)

Oficina livre: gestar, planejamento e avaliação (e quiçá, mais valorização)

Acho que, dessa vez, a gente se superou!!

Conseguimos reunir no auditório da Universidade de Pernambuco, Campus III, localizado em Petrolina, com capacidade para 900 pessoas, cerca de 1200 professores das mais diversas áreas na abertura do semestre letivo. O gestar, como sempre deu show ao conseguir fazer uma ponte entre planejamento, avaliação e as propostas do programa. A metodologia utilizada proporcionou a participação e a interação do grupo através do debate e das intervenções oportunizadas pelos formadores.
Apesar de alguns palestrantes não serem formadores do gestar, a proposta de refletir sobre as concepções de avaliação numa ótica interdisciplinar funcionou como mais uma oportunidade de encontro e interação entre as diversas áreas que compõem o currículo.
Assim, ao proporcionarmos essa Oficina Livre construímos um link com os demais componentes curriculares. Partindo do ensino da língua proposto pelo Gestar II, socializamos as experiências vivenciadas pelo Programa por meio de palestras interdisciplinares, ou seja, apoiados nos TPs , dinamizamos temáticas que se alinharam às demais disciplinas, em consonância com a Base Curricular Comum do Estado de Pernambuco.
A oficina foi organizada em dois turnos, atendendo, assim, a dois públicos distintos, que em seus depoimentos orais e escritos avaliaram positivamente o Programa, sugerindo que o mesmo possa ser extensivo ao Ensino Médio e aos demais componentes curriculares.
Ficou claro que estamos no caminho certo para fazer a diferença e melhorar a qualidade do ensino/aprendizagem. Não estou dizendo que não temos problemas e que os anseios diminuíram, mas sinto que novas e boas possibilidades estão abertas e percebo a disposição de muitos professores em dar o melhor de si em busca de uma educação de qualidade. Francinete Lima, cursista e professora da EMAAF, por exemplo, exprimiu bem o que quero dizer quando em determinado momento uma professora que não participa do gestar questionou sobre avanços e entraves e ela resumiu; “as dificuldades são muitas, mas os resultados têm sido tão bons que conseguem superá-las sem maiores esforços. A cada dia percebo mudanças significativas na minha prática pedagógica. Isso me anima a prosseguir”. Eu, particularmente, só gostaria que o governo do estado também percebesse tudo isso e nos valorizasse mais enquanto profissionais.

Eita!!! Seria a glória, hein, meu povo??!!

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