quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Oficina argumentação e linguagem: reflexão e diversão como estratégia argumentativa

TRABALHANDO A UNIDADE 21 DO TP 6

GEEEEEEEEEEEEEEEEEEENNNNNTEEEEEEEEEEEE !!!!!
Essa oficina foi realmente muuuuuuuuuuuiiiiiiiito boa !!!
Pra começar, o tempo passou tão rápido que nem deixou tempo pra gente se queixar de cansaço ou dos entraves característicos da nossa profissão.
Começamos fazendo uma reflexão íntima sobre o valor da paz a partir de uma propaganda de Washington Oliveto que recebi por e-mail em f orma de power point (desses que a gente recebe aos montes dos amigos que lembram da gente. É bom, né???).
Em seguida, os cursistas escolheram e retiraram um dos objetos que estavam em uma bolsa, (Detalhe: todos os objetos estavam com defeito) com a missão de, em dupla ou trio, produzir uma propaganda do produto, escolhendo argumentos convincentes e adequados a um determinado público e usando o suporte como mais uma estratégia para vender tal produto. O resultado foi um festival de risadas, entre outras coisas, porque até um óculos de grau (individual e único, como sabemos), velho e fora de moda foi posto à venda como relíquia por ter, segundo as produtoras, pertencido a John Lennon.
No segundo momento, fizemos a leitura do texto de referência na página 59 e complementamos com as reflexões propostas no resumo da página 24. Como todos já tem intimidade com a argumentação e se consideram bons argumentadores (uma vez que conseguem convencer os alunos a fazerem coisas mirabolantes) foi um momento tranquilo e participativo.
Em seguida, exibi algumas manchetes de jornais e telejornais para estimular a reflexão sobre a subjetividade disfarçada de objetividade dos jornalistas, a intencionalidade do jornal ao selecionar os fatos e o trabalho que o jornalista realiza ao transformar o fato em notícia. Nesse momento houve discussões acaloradas sobre a manipulação que a mídia consegue fazer dos leitores/telespectadores/ouvintes desatentos e de como podemos conduzir o olhar do nosso aluno para as entrelinhas e, ainda, quais estratégias podemos usar para a formação do leitor proficient que sabe perceber a argumentação presente nos textos jornalísticos.
Para exemplificar o uso dos argumentos por raciocínio lógico, entre os quais, os mais comuns são os de causa e consequência, lemos o texto "Amor e sexo" que exibe definições sobre os dois tópicos a partir da visão de mundo e do saber individual de determinados profissionais (é um texto humorístico muito legal) em confronto com o de Rita Lee e Arnaldo Jabor naquela música linda que todo o mundo conhece. Em meio a muitas risadas e até de chegar a ouvir a voz de Rita mesmo sem nenhum aparelho de som ligado, passamos para o estudo de mais uma maneira de argumentar.
Convencer o outro a partir de implícitos e pressupostos é algo válido e muito usado, principalmente porque todos sabem que para bom entendedor, meia palavra basta. Para ilustrar isso, li aquela piada (tbm recebida essa semana de uma amiga, pela net) sobre um casal que descobriu a fórmula para viver juntos por 50 anos sem brigar. Geeeente !!! acho que as risadas incomodaram nossos vizinhos, porque além de descobrir a fórmula perfeita, a mulher consegue (como sempre !!) conduzir as coisas muito bem e com a estratégia argumentativa adequada. Além disso, como a nossa turma é quase toda de mulheres (34 para 1), de quebra, ainda aprendemos algo muuuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito interessante e útil.
Para exemplificar os demais tipos e formas de argumentar, lemos alguns textos do TP e os cursistas responderam alguns questionamentos em voz alta, o que suscitou muitas discussões e exemplos vividos ou observados no cotidiano.
Depois disso, estudamos sobre os defeitos de argumentação e relembramos, entre outras situações, daquela gafe cometida por um político em uma situação conhecida por nós em que ele ao se defender de uma acusação comparou-se a Pedro e negou por três vezes a pergunta feita por um colega em uma daquelas famosas comissões de inquérito (que todos sabemos como acaba).
Fechando a oficina, levantei reflexões sobre a necessidade e o poder da contra-argumentação. Aqui, observamos aquele power point "Porque a Eva comeu a maçã" e concluímos que a coitadinha nao sabia contra-argumentar, embora, contra o último argumento da cobra nao exista contra-arumentação, né??? (rsrsrsrsrsrsrsrsrs)
Em todos esses momentos, pensamos sempre em nosso aluno e nas formas de trabalhar a leitura e a produção de textos argumentativos coerentes e eficientes.
A GAFE COMETIDA POR MIM NESSA OFICINA FOI LEVAR A CÂMERA FOTOGRÁFICA COM PILHAS DESCARREGADAS. QUE COISA!!!! NAO TENHO NENHUMA FOTO PRA MOSTRAR PRA VOCÊS A CARA DO POVVO SORRINDO A VALER. MAS, COMO BONS LEITORES, USEM SUA IMAGINAÇÃO E FAÇAM DE CONTA QUE ALÉM DE VER VOCÊS CONSEGUEM OUVIR AS GARGALHADAS, TA BOM???

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Projeto do Gestar é apresentado em fórum regional de EJA

A professora Nazarete Mariano, cursista do Gestar, esteve no fórum regional de Educação de Jovens e Adultos para apresentar o projeto "A Matemática e a língua materna: resgatando valores através do esporte" que está sendo vivenciado na escola Poeta José Raulino Sampaio e na Escola Laura Vicuña pelas professoras de Português e Matemática que participam do programa.
Tal projeto envolve alunos do ensino regular e também da EJA e visa a (re)significar o ensino das duas disciplinas através do trabalho interdisciplinar a partir da necessidade de estabelecer relações mais diretas e prazerosas entre a escola e o aluno jovem e adulto, bem como de tornar mais interessantes e significativas as aulas , em conformidade com o principal foco do Gestar que é unir teoria e prática.
As professoras Isva Modesto (1ª a direita, abaixo), coordenadora do Gestar da GRE Petrolina e Zélia Porto, representante da Secretaria Estadual de Educação (ele é Jorge Telles, representante do MEC) mostraram-se gratamente surpreendidas com o nível de comprometimento das professoras envolvidas no trabalho e tiveram oportunidade de constatar parte dos resultados do programa em nossa cidade. Quando finalizado, o projeto será amplamente divulgado e poderá servir de sugestão para os professores que sentem dificuldades para realizar um bom trabalho com a EJA.
Além de Nazarete, as professoras Adna Maciel, Penha Gama, Tereza Emanuela (Português) e Cristiane Leal (matemática) são autoras e vivenciam o projeto em suas respectivas turmas. Elas já receberam solicitação de outras colegas cursistas que querem conhecer e adaptar o trabalho que já está fazendo sucesso.